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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Princípios fundamentais da leitura dinâmica



Para sermos leitores dinâmicos será necessário fixar alguns conceitos sobre área de visão para podermos usar, com maior sabedoria, a combinação das técnicas descritas adiante.

Área de Visão

É a região do espaço que nossa vista pode alcançar, quando direcionada para um ponto fixo.

Para compreender melhor o alcance de nossa visão, vejamos alguns aspectos importantes na formação das imagens.

Retina é uma parte do olho dos vertebrados responsável pela formação de imagens, ou seja, pelo sentido da visão.
É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico.

Retina

Nossas retinas são formadas por dois tipos de células básicas: cones e bastonetes.

Veja as diferenças:

Registram imagens bem iluminadas.
Registram imagens pouco iluminadas (visão noturna).
Registram imagens lentamente.
Registram imagens rapidamente.
Registram cores.
Não registram cores (detectam apenas tons de cinza).
Produzem imagens nítidas.
Produzem imagens pouco nítidas.


 A estrutura celular da retina (à direita, 1 cone e 9 bastonetes;
ao centro, 2 células bipolares; à esquerda, 3 axónios de
células ganglionares que pertencem ao nervo óptico).

Com base no que estudamos, podemos agora definir nossa área de visão em dois tópicos:

1. Visão central

É aquela na qual a imagem cai no centro da retina e é cheia de detalhes.

É importante na leitura para perto, para longe e nas atividades que exigem percepção de detalhes.

Este tipo de visão reconhece as imagens nítidas e coloridas em baixa velocidade.

É empregada nas atividades de leitura.

2. Visão periférica

É aquela que se forma na periferia da retina.

Essa visão é pouco rica em detalhes; percebe-se a presença dos objetos e movimentos, mas nada nítido.

É importante para se locomover, principalmente à noite, quando há pouca iluminação.

Este tipo de visão reconhece imagens pouco nítidas com velocidade.

Geralmente fazemos uso da visão periférica, quando estamos dirigindo, pois sabemos o que se passa em volta do carro, sem olharmos para o lado.

Sem treino, usamos o foco central da visão, o que diminui em 50% a quantidade de palavras que percebemos por fixação.

Para acelerar a nossa leitura, precisamos explorar mais a nossa visão periférica.

Nossa meta, portanto, é maximizar a utilização da visão periférica para ampliar a velocidade de registro das imagens do cérebro.

Com base no que foi dito até agora, podemos agora entender melhor os princípios fundamentais da leitura dinâmica, ou seja:

Rapidez na captação de imagens, através do aproveitamento integral da capacidade da visão em perceber imagens da ordem de milésimos de segundo.

Adequação dos movimentos oculares para que efetuem saltos de olho com grande rapidez.

Reconhecimento das palavras pela visão periférica.

**Atenção

- Em alguns tipos de leitura, onde existem muitas palavras não usuais, aquelas que não são de uso corrente, é necessário que seja realizada uma pré-leitura rápida, para que se tenha a ideia do todo e se identifique tais palavras.
Nestes casos, para que haja velocidade e retenção, faça o seguinte:

Realizar uma primeira leitura rápida, para ter a ideia do todo;

Pesquise no dicionário do significado das palavras desconhecidas;

Por fim, realize uma segunda leitura, onde você entenderá o texto por completo.

- Observe que quando o tema do livro deixa de ser estimulante, por não corresponder à nossa expectativa, muitas vezes, permanecemos lendo quase por obrigação.
Quando você perceber que isso está acontecendo, deixe de lado a leitura sequencial e leia rapidamente o início dos parágrafos de todos os capítulos tentando identificar onde o autor colocou a mensagem principal do livro que, geralmente, tem muita afinidade com o título da obra.
Como já vimos, não é necessário ler todo um livro, de cabo a rabo, para compreendermos a mensagem: basta ler apenas as passagens principais mencionadas, geralmente, no início e fim de cada capítulo.

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